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O Conselho Federal de Odontologia (CFO) esteve reunido nessa quinta-feira, dia 29 de julho, com a Coordenadora-Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Caroline Martins, para buscar informações acerca da assistência odontológica no atual contexto. O objetivo é subsidiar os profissionais de Odontologia que atuam no Sistema Único de Saúde, considerando o atual momento pandêmico.

A reunião foi solicitada pelo Presidente do CFO, Juliano do Vale, preocupado com a demanda reprimida neste ano pandêmico, com interrupção parcial ou total nos serviços de saúde bucal. Entre as consequências geradas pela covid-19 estão os problemas de saúde bucal que não eram considerados urgentes e passaram a ser justamente pelo adiamento ou cancelamento da assistência odontológica. Além disso, pacientes de alto risco, incentivados a realizar exame odontológico a cada três e/ou seis meses, prolongaram de nove meses a um ano, ou mais, o tempo entre as consultas, o que acarretou em aumento de dor de dente e complicações graves, resultando em extrações para alguns e tratamentos endodônticos para outros.

A retomada integral de marcações presenciais na assistência Odontológica considera também a imunização nacional contra a covid-19. Até o momento, quase 205 mil profissionais de Odontologia tomaram a primeira dose, e mais de 152 mil receberam a segunda dose, segundo o contador de vacinação conectado com o Ministério da Saúde. Já o mapa nacional de imunização do LocalizaSUS revela que 60% da população brasileira já foi vacinada com a primeira dose, o que representa mais de 96 milhões de brasileiros em todo o país.

A Coordenadora-Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Caroline Martins, que sinalizou disponibilidade imediata à demanda do CFO, explicou que, por hora, as recomendações centrais prezam pela segurança do paciente e do profissional, seguindo a abordagem prioritária do Conselho Federal de Odontologia em suas recomendações à categoria, descritas na Nota Técnica nº 3/2021 – CGSB/DESF/SAPS/MS publicada em março. “Esse diálogo com o CFO é fundamental para avançar, considerando o cenário epidemiológico, as demandas e necessidades de saúde bucal da população e, principalmente, a preservação da saúde do paciente”, afirmou.

É importante ressaltar que 82% dos Cirurgiões-Dentistas continuaram exercendo a Odontologia durante o período de pandemia, seguindo todas as recomendações publicadas pelo Conselho Federal de Odontologia – GuiasManuaisE-books, entre outros documentos. Os cuidados foram aplicados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), na Odontologia hospitalar, em consultórios clínicos e em atendimento domiciliar.

Por Michelle Calazans, Ascom CFO.
imprensa@cfo.org.br



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